Utilização de revestimento comestível à base de quitosana para aumentar a vida útil de melão minimamente processado
Resumen
Revestimentos comestíveis podem contribuir para aumentar a vida útil de frutas minimamente processadas reduzindo a umidade e a migração do soluto, a troca gasosa, respiração e velocidades de reação de oxidação, bem como reduzir distúrbios fisiológicos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação de quitosana associada com argila montmorillonita e óleo essencial de cravo, em relação às características físicas, químicas, microbiológicas e atributos sensoriais de melão (Cucumis melo L.) minimamente processado quando armazenados a 4°C. Os melões foram lavados, descascados, retiradas as sementes, cortados em cubos, foi aplicado os revestimentos e em seguida os cubos foram armazenados em embalagem PET (politereftalato de etileno), por um período de 7 dias a 4±1°C. Realizaram-se análises de pH, sólidos solúveis totais, acidez titulável, análises microbiológicas (Escherichia coli, Salmonella, bolores e leveduras) e análise sensorial (textura, cor, aroma, avaliação global). As análises foram realizadas em triplicata no dia do processamento (dia 0) e após 1, 3, 5 e 7 dias de armazenamento. Pode-se concluir que os revestimentos que continham quitosana juntamente com argila montmorillonita e quitosana juntamente com montmorillonita e óleo essencial de cravo (T3 e T4) foram mais eficientes na conservação das características físico-químicas de melão minimamente processado quando comparados com a amostra controle e o tratamento que continha somente quitosana. O uso de quitosana isoladamente e juntamente com montmorillonita e óleo essencial de cravo foram eficientes para manter as características sensoriais e microbiológicas por mais tempo.
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