CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS DO LEITE BOVINO PRODUZIDO NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL-PA
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da estabilidade da caseína no leite bovino comercializado no município de Castanhal-PA. Os locais foram codificados como: Tratamento A, B e C, sendo coletadas 12 amostras em cada local durante três dias consecutivos (blocos), através de um delineamento em parcelas subdivididas. Foram realizadas análises de composição, células somáticas e análise de variância (ANOVA). Os resultados obtidos foram: células somáticas 75% das amostras encontraram-se dentro dos padrões exigidos pela legislação brasileira. Com relação à composição, os teores de gordura indicaram que 97,22% das amostras estavam dentro dos padrões; para as proteínas 97,22%; lactose 100%; ESD 100%; EST 97,22% das amostras dentro dos padrões exigidos pela legislação brasileira e caseína que apresentou apenas 2,7% de suas amostras. Pela análise de variância verificou-se que somente a variável animal e a interação local x animal, apresentaram diferença estatisticamente significativa a nível de 5% de probabilidade apresentando valores de f calculado maiores que o f tabelado (0,05).
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
Brasil. (2018). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa no 77 de 26 de novembro de 2018. Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1, p. 10, 2018.
Coelho, V. R. P. (2009). Efeitos da contagem de células somáticas sobre a qualidade do leite semidesnatado e creme de leite pasteurizado (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).
Cortez, M. A. S. & Cortez, N. M. D. S. (2008). Qualidade do leite: boas práticas agropecuárias e ordenha higiênica.
Decreto No 9.013, de 29 de março de 2017. (2017, 29 de março). Regulamenta a Lei No 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei No 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Diário Oficial da União, Seção I.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. (2020). Anuário leite 2020: leite de vacas felizes, 102 p.
Instrução normativa Nº 62, de 29 de dezembro de 2011. (2011, 29 de dezembro). Aprova o regulamento técnico de produção, identidade e qualidade do leite tipo A, o regulamento técnico de identidade e qualidade de leite cru refrigerado, o regulamento técnico de identidade e qualidade. Diário Oficial da União, Seção I.
Instrução Normativa n° 77 e nº 76, 30 de novembro de 2018. (2018, 30 de novembro). Aprova os regulamentos técnicos de produção, identidade e qualidade, coleta e transporte de leite. Diário Oficial da União, Seção I.
Koblitz, M. G. B. (2011). Matérias primas alimentícias: composição e controle de qualidade. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Lana, R. F. et al. (2018). Qualidade do leite cru refrigerado avaliado por diferentes laboratórios credenciados pelo MAPA. ANAIS SIMPAC, 9(1).
Lima, Y.V.R. (2005). Variantes genéticas de kappa-caseína em vacas leiteiras e características físico-químicas e de composição do leite. 2005. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Universidade de São Paulo, Pirassununga.
Lopes, L.C. (2008). Composição e características físico-químicas do leite não ácido (LINA) na região da casa branca, estado de São Paulo. 2008. 64 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Universidade de São Paulo, Pirassununga.
Machado, P. F., Pereira, A. R., & Sarríes, G. A. (2000). Composição do leite de tanques de rebanhos brasileiros distribuídos segundo sua contagem de células somáticas. Revista Brasileira de Zootecnia, 29, 1883-1886.
Martins, T.T. (2008). Variabilidade de frações protéicas do leite em rebanhos leiteiros do estado de São Paulo. 61 p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade de São Paulo, Piracicaba.
Gonçalves, E. D. (2021). Controle de qualidade do leite de bovinos: da ordenha à indústria processadora do leite e seus derivados.
Silva, M. A. P. D. (2008). Influência dos tipos de ordenha, transporte e tempo de armazenamento na qualidade do leite cru refrigerado da região sudoeste do Estado de Goiás.
Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás. (2020). Boas Práticas agropecuárias. Recuperado de: < https://sindileite.org.br/wp-content/uploads/2020/01/BPA_2020.pdf>. Acesso em: 13 julho 2022.
Souza, L. M. (2017). Boas práticas agropecuárias voltadas ao manejo de ordenha e seu impacto na qualidade do leite: uma revisão de literatura.
Vargas, D. P. D. et al. (2014). Correlações entre contagem de células somáticas e parâmetros físico-químicos e microbiológicos de qualidade do leite. Ciência Animal Brasileira, 15, 473-483.
DOI: http://dx.doi.org/10.56856/remap.v2i1.379
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2022 REVISTA MULTIDISCIPLINAR DO AMAPÁ
Atribuição - CC BY NC
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Contato:
Revista Multidisciplinar do Amapá - REMAP
Dra. Poliana Macedo de Sousa
Editora-Chefe
Instituto Federal do Amapá - Proeppi
Rodovia BR-210, Km 03, s/n - Brasil Novo
Macapá, Amapá - Brasil
Cep: 68908-398
E-mail: remap@ifap.edu.br
e-ISSN: 2764-748X
Bases de Dados, Diretórios, Repositórios e/ou Indexadores:
Utilizamos o seguinte software de detectação de similaridade: