TRILHA URBANA DE APRENDIZAGEM (WAJÃPI): O USO DA GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO INSTITUTO FEDERAL DO AMAPÁ, CAMPUS LARANJAL DO JARI

Autores

  • Ana Lis Pimentel Brilhante Instituto Federal do Amapá - IFAP
  • Diego Armando Silva da Silva Instituto Federal do Amapá - IFAP
  • Argemiro Midonês Bastos Instituto Federal do Amapá - IFAP
  • Carla Samara Campelo de Sousa

DOI:

https://doi.org/10.56856/remap.v3i1.415

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Jogo Eletrônico, Educação Profissional

Resumo

Trilhas ecológicas são importantes como práticas educativas. A gamificação apresenta muitos elementos motivacionais capazes de transformar uma simples trilha ecológica em trilha urbana de aprendizagem. Partindo dessa premissa, o presente trabalho tem como objetivo descrever a Trilha Ecológica Wajãpi, localizada dentro do Instituto Federal do Amapá, campus Laranjal do Jari como um instrumento metodológico facilitador no processo de ensino aprendizagem de alunos de nível médio técnico integrado. A pesquisa aplicada com abordagem quali-quantitativa iniciou com revisão sistemática de literatura, aplicação de questionários semiestruturados a 30 participantes voluntários, seguindo recomendações do CEP (Comitê de Ética em Pesquisa), análise de dados com respaldo no aporte teórico, e produção e aplicação de um produto educacional, ou seja, a construção de um jogo educativo, intitulado Legendary Trail, por meio da plataforma de programação Construct 2. Os resultados confirmaram que a referida trilha dispõe de potencialidades não apenas ecológicas, mas educativas, favorecendo a construção e propagação de saberes tradicionais, científicos e tecnológicos. Entretanto, há alguns desafios a serem superados no processo de aceitação da trilha como instrumento potencial pedagógico didático, visto que ainda é necessário um diálogo interdisciplinar e uma integração maior entre núcleo comum e técnico. Apesar disso, o objeto de estudo tem se demonstrado promissor no âmbito educacional.

Biografia do Autor

  • Ana Lis Pimentel Brilhante, Instituto Federal do Amapá - IFAP

    Professora do Instituto Federal do Amapá - Campus Laranjal do Jari - AP. Mestra em Educação Profissional e Tecnológica (Ifap) 

  • Diego Armando Silva da Silva, Instituto Federal do Amapá - IFAP

    Professor do Instituto Federal do Amapá – Campus Laranjal do Jari- AP. Doutor em  Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

  • Argemiro Midonês Bastos, Instituto Federal do Amapá - IFAP

    Professor do Instituto Federal do Amapá - Campus Macapá – AP. Doutor  em  Biodiversidade e Biotecnologia pela Universidade Federal do Amapá – AP.

  • Carla Samara Campelo de Sousa

    Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Referências

Amaral, R. C. M. (2017). Práticas Inovadoras em metodologias ativas. Florianopolis: Contexto Digital.

Buzatto, L., & Kuhnen, C. F. (2020, jan-jun). Trilhas Interpretativas uma prática para a Educação Ambiental. Revista Vivências, 16(30), 219 – 231. Disponível em http://revistas.uri.br/index.php/vivencias/article/view/151

Câmara, R. (2013, jul - dez). Análise de conteúdo: da teoria à prática em pesquisas sociais aplicadas às organizações. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 6(2), 179 – 191.

Carvalho, A. A. A. (2018, dezembro). Formação Docente na era da Mobilidade: metodologias e aplicativos para envolver os alunos rentabilizando os seus dispositivos móveis. Revista tempos e espaços em educação, 11(1), 25 – 36.

Cavalcanti, C. C., & Filatro, A. (2018). Metodologias inov-ativas na educação presencial à distância e corporativa. (1st ed.). São Paulo: Saraiva.

Costa, D. V. (2019, jan). Reflexões acerca da constituição da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Brasil: Uma abordagem sócio-histórica. Braz. J. of Develop, 5(1), 801 – 813. Disponível em www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/995/3147

Dinardi, A. J., da Cunha, A. L. A., & Castro, L. R. B. (2019). Educação Ambiental Discussões através de práticas pedagógicas em Uruguaiana. Uruguaiana: Universidade Federal do Pampa. Disponível em http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3433

Flick, U. (2013). Introdução à Metodologia de Pesquisa: um guia para iniciantes. Porto Alegre: Penso.

Haydu, V. B., & da S. Medeiros, D. M. (2015). TICs e a função da Gamificação na Educação em Ciências a partir de uma visão analítico-comportamental. In X encontro nacional de pesquisa em educação em ciências – x enpec (Vol. 10, pp. 1 – 8). Águas de Lindóia. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/301296890_TICs_e_a_funcao_da_gamificacao_na_Educacao_em_Ciencias_a_partir_de_uma_visao_analitico-comportamental

Kaust, M. J. de A., & Romagnolo, M. B. (2019). Trilhas Interpretativas como Instrumento para o Ensino de Ciências Ambientais: caso da trilha do Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo, Fênix – PR. Arquivos do MUDI, 23(2), 51 – 67. Disponível em https://doi.org/10.4025/arqmudi.v23i2.50141

Leite, P. de. S.C. (2019). Proposta de avaliação coletiva de materiais educativos em Mestrados Profissionais na área de ensino. Campo Abierto, 38(2), 185 – 198.

Lopes, P., & Lima, G. A. (2019, abr./jun). Estratégias de Organização, Representação e Gestão de Trilhas de Aprendizagem: uma revisão sistemática de literaturao. Perspectivas em Ciência da Informação, 24(2), 165 – 195. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/1981-5344/3862

Lorenzoni, M. (2021). Gamificação: o que é e como pode transformar a aprendizagem. Blog INFO GEEKIE. Disponível em http://info.geekie.com.br/gamificação

Maranhão, K. de. M., & Reis, A. de. S. (2019, jul-set). Recurso de gamificação e materiais manipulativos como proposta de metodologia ativa para motivação e aprendizagem no curso de graduação em odontologia. Rev. Bra. Edu. Saúde, 9(3), 1 – 7. Disponível em https://doi.org/10.18378/rebes.v9i3.6239.

Medeiros, D. M. da S. (2016). Gamificação e Interpretação Ambiental: uma experiência em Trilha Ecológica. (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual de Londrina.

Minuzi, N. A. et al. (2018) Gamificação na Educação Profissional e Tecnológica. In 23º Seminário Internacional de Educação, tecnologia e Sociedade – Metodologias Ativas. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/329179299_GAMIFICACAO_NA_EDUCACAO_PROFISSIONAL_E_TECNOLOGICA_ARTIGO_COMPLETO

Moran, J. & Bacich. (2018). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem téorico-prática. – Porto Alegre: Penso.

Pantoja. A. S. & Pereira. L.M. (2018, jan-abr). Gamificação: como jogos e tecnologias podem ajudar no ensino de idiomas. Estudo de caso: uma escola pública do Estado do Amapá. Estação Científica (UNIFAP), 8 (1), 111-120.

Pessoa, M. et al. (2019). CodePlay: uma Plataforma de Gamificação baseada em Jogos de RPG Multiplayer. In VIII Congresso Brasileiro de Informática na Educação CBIE. Disponível em http://milanesa.ime.usp.br/rbie/index.php/sbie/article/view/8812

Pombo, T. G., & Pombo, T. G. (2019). Trilha Ecológica no Ambiente Escolar: Uma proposta de Educação Ambiental em Laranjal do Jari – Amapá [Curso Técnico em Meio Ambiente].

Prodanov, C. C. & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Rio Grande do Sul: Feevale.

Santana, A. et al. (2019, mar-mai). Trilhas Urbanas e o seu papel na Percepção Ambiental e ressignificação da representação social de Meio Ambiente: um estudo de caso em uma escola pública brasileira. Revista Educação Ambiental em Ação, 17 (67). Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3581

Severino, A. J. (2017). Metodologia do trabalho científico. (24 ed.). São Paulo: Cortez.

Silva, A. N. da ., Senna, M. A. A. de ., Teixeira, M. C. B., Lucietto, D. A., & Andrade, I. M. de .. (2020). O uso de metodologia ativa no campo das Ciências Sociais em Saúde: relato de experiência de produção audiovisual por estudantes. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 24, e190231. https://doi.org/10.1590/Interface.190231

Silva, D. N. S. da. (2016). O saber Ambiental na Prática Docente: da interdisciplinaridade ao diálogo de saberes. Revista cadernos de estudos e Pesquisa na Educação Básica, 2 (1), 252-266. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/cadernoscap/article/view/14980

Schlemmer, E. G. (2016). Gamificação: uma alternativa aos modelos de EaD RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distância, 19(2), 107 – 124. Disponível em http://dx.doi.org/10.5944/ried.19.2.15731

Downloads

Publicado

2023-06-27

Edição

v. 3 n. 1 (2023)

Seção

Artigos

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto posterior ao processo editorial.
  4. Além disso, o AUTOR é informado e consente com a revista que, portanto, seu artigo pode ser incorporado pela REMAP em bases e sistemas de informação científica existentes (indexadores e bancos de dados atuais) ou a existir no futuro (indexadores e bancos de dados futuros), nas condições definidas por este último em todos os momentos, que envolverá, pelo menos, a possibilidade de que os titulares desses bancos de dados possam executar as seguintes ações sobre o artigo:
  5. Reproduzir, transmitir e distribuir o artigo, no todo ou em parte sob qualquer forma ou meio de transmissão eletrônica existente ou desenvolvida no futuro, incluindo a transmissão eletrônica para fins de pesquisa, visualização e impressão;
  6. Reproduzir e distribuir, no todo ou em parte, o artigo na impressão.
  7. Capacidade de traduzir certas partes do artigo.
  8. Extrair figuras, tabelas, ilustrações e outros objetos gráficos e capturar metadados,  legendas e artigo relacionado para fins de pesquisa, visualização e impressão.
  9. Transmissão, distribuição e reprodução por agentes ou autorizada pelos proprietários de distribuidoras de bases de dados.
  10.  A preparação de citações bibliográficas, sumários e índices e referências de captura relacionados de partes selecionadas do artigo.
  11. Digitalizar e / ou armazenar imagens e texto de artigo eletrônico