IDENTIDADE FLUVIAL DOS MORADORES RIBEIRINHOS DO RIO JARI NA PORÇÃO DA RUA ANTIGA DA USINA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.56856/remap.v2i2.395

Palabras clave:

Identidade Fluvial, Laranjal do Jari, Rua da Antiga Usina, Enchentes, Bairro Malvinas.

Resumen

Este trabalho busca mapear a identidade fluvial dos moradores ribeirinhos do Rio Jari, na Rua da Antiga Usina (Rua Xirizal). Para efetuar a compreensão almejada usou-se de pesquisa bibliográfica relacionada ao município de Laranjal do Jari, bem como matérias relacionadas que sustentarão aos objetivos e o uso de questionário eletrônico no Google Forms, aplicado aos moradores durante a atividade de pesquisa de campo, na forma de entrevista na residência dos moradores. A identidade cultural, em todas as suas nuances é foco desse trabalho, cujas problemáticas são as seguintes: quais as características marcantes dos moradores que caracterizam sua identidade fluvial, e como essa identidade reflete suas vivencias diante do fenômeno natural de enchente nessa região no período em que tem vivido na referida Rua da Antiga Usina? Observou-se nesse sentido o poder adaptativo desses moradores ao lidar com uma serie de dificuldades, mostrando assim uma resiliência ímpar e capacidade de adaptação ao seu nicho, e ao lidarem com o fenômeno das enchentes, tais vivencias e adaptações passam a ser parte de suas vidas, observou-se também um anseio de mudança de por parte da maioria dos entrevistados, um desejo de moradia em um local sem o fenômeno da enchente, desejo esse ainda não concretizado, pois embora almejado essa mudança de localidade, a maioria tem morado a mais de três décadas nesse habitat, reflete de apego a suas origens no lugar, bem como possíveis problemas econômicos, cabendo assim à continuação das pesquisas na localidade, para entender os motivos de permanecia no local.

Biografía del autor/a

  • Danilo Sorato Oliveira Moreira, Instituto Federal do Amapá
    Professor de História no Instituto Federal do Amapá. Doutorando em Estudos Estratégicos (UFF).
  • Nubia Deborah Araújo Caramello, Instituto Federal do Amapá.
    Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá e (via cooperação técnica) do Mestrado Profissional em rede Nacional em Gestão e Regulação dos Recursos Hídricos ? ProfÁgua ? Polo Ji-Paraná/RO, lecionou a disciplina de Geografia por 25 anos na rede estadual de ensino básico em Rondônia. Realizou o doutorado pleno em Geografia, na Universidade Autônoma de Barcelona - UAB/Catalua (Bolsista CAPES) reconhecido e validado pela Universidade Federal do Ceará. Mestrado e graduação em Geografia, e em Pedagogia através da Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Especialista em Processamento das Informações Geográficas na Gestão Ambiental e em Metodologia do Ensino Profissional e Tecnológico (IFAP). em andamento em Gestão Pública (IFAM). Integrante como pesquisadora nos grupos de pesquisa: Aigua, Territori i Sostenibilitat ? GRATS (UAB/Catalua); Dinâmica e Gestão de Rios (Geomorphos/UFRJ) e idealizadora do Grupo Experimental de Pesquisa Diálogo Hídrico Multidisciplinar (motivando a pesquisa dentro e fora dos territórios universitários) atualmente passsa a compor o grupo de pesquisa Centro de Estudos em Ecologia e Manejo na Amazônia  (CEEMA), como pesquisadora atuando na linha de pesquisa: Diálogo Hídrico Multidisciplinar e Conservação, Biodiversidade, Sociodiversidade, ecologia humana e políticas públicas.
  • Robson de Brito Silva, Instituto Federal do Amapá
    Graduado em Ciências Biológicas pelo Instituto FEderal do Amapá.

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Publicado

2022-12-30

Número

Sección

Artigos